Simplificando,
podemos afirmar que existem duas formas de conhecimento. Uns se obtêm e são constituídos
apenas de experiência prática, enquanto outros se desenvolvem ao ponto de serem
sistematizados e organizados em forma de uma teoria. Mas, não há conhecimento
congênito, como aquelas doenças que nascem com a pessoa, não há conhecimento
inerente ao simples existir.
Uma criança
nasce e não precisa ir à escola para aprender a andar, apenas com sua própria
experiência e instinto alcançará o objetivo. Por outro lado, se quiser aprender
química, o melhor lugar será (ou deveria ser) a escola. Lá, com profissionais
especializados em ensinar química deverá assimilar tais conhecimentos, átomos,
moléculas, reagentes, reações...
Contudo, há
certas produções humanas que estão organizadas no plano teórico e não as
encontramos nem sendo ensinadas e, pior, nem sendo praticadas nas escolas. Por
exemplo, a Democracia. Ela é uma construção do gênero humano, não existe por si
só, solta na natureza para ser apreendida, examinada, assimilada e aplicada às
nossas necessidades.
Nosso país é
jovem e a conhece há pouco tempo, o quê nos dificulta sua aprendizagem. Tivemos
gerações e gerações que não a conheceram de modo prático e em número menor
ainda aqueles que a estudaram pelo aspecto teórico. Aqui, num estado no qual aproximadamente
metade da população vive abaixo da linha da pobreza e até pouco tempo 30% era
analfabeta, essa situação se agrava. A inserção da Democracia nas escolas é uma
meta.
Dessa forma,
as escolas alagoanas sofrem, pois se torna quase impossível a conformação dos
Conselhos Escolares, os quais têm como tarefas o planejamento e a fiscalização
da gestão escolar. Eles são o corolário da democracia na escola, a essência da
Gestão Democrática e, infelizmente, seu nível de organização reflete o nível de
democracia existente.
Assim, parafraseando
Cecília Meireles podemos infantilmente dizer que, por enquanto, a Democracia é
“essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda”
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda”
Um comentário:
Parabéns pelo blog!Divulgue a matemática com o uso da TIC.
Um abraço,
Fernando Pimentel
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