terça-feira, 20 de setembro de 2011

Desabafo!

Um grande amigo natalense Israel França (só podia ser professor de Geografia, com esse nome...) contava a história de um aluno que matou sua professora ao fazer a redação.

O menino fez a redação... entregou-a à professora, esta leu a redação e... enquanto lia... começou a ficar roxa, roxa... até cair no chão... durinha... morta! Foram ver o que havia na redação de tão aterrorizante... O estudante não havia posto nem vírgulas, nem pontuação alguma... a professora morrera por falta de ar!

Minha intenção inicial era elaborar mais esse texto... acabei apenas fazendo as pontuações....
Desculpem, mas assistir à Globo atualmente é mais ou menos como há alguns anos quando morava no RS e tinha de ouvir o Rogério Mendelski ou ler o Barrionuevo, é uma injeção de "adrenalina" digamos assim.
Sabe aqueles dias difíceis de serem começados... sonolência... E, então você se depara com algo "aterrorizante" como uma opinião, digamos, "bizarra". Você acorda... de tamanho susto...
Acontece-me isto com a Miriam Leitão, Lúcia Hipólito, Sardemberg... essas peças...
Como ia dizendo, a intenção era elaborar mais, mas a ânsia em expor de pronto o que penso, meio tipo Macaco Simão - claro, não com a mesma competência... deu nisso! Era um parágrafo só, mas subdividi o mesmo texto em diferentes parágrafos...
Se não estiver bom... tem espaço para comentários...


Quando os sindicatos de professores se manifestam clamando por melhores remunerações há quem se oponha defendendo a idéia de que o aumento de salário não melhora necessariamente a educação.
Em programa da Globo News da semana passada houve quem defendesse – e a proposta não é nova – que os professores recebessem prêmios por resultados (a tal Meritocracia). Primeiramente, esta proposta põe a culpa pela baixa qualidade no professor. Segundo, em alguns estados onde ela foi implantada parece ter servido apenas como forma de não dar reajuste/aumento salarial a todos os professores. Ainda há o fato de que pressupõe avaliação igual a diferentes. Torna a proposta ainda mais questionável pela inviabilidade de se especificar a busca de metas, pois além dos profissionais serem diferentes as disciplinas também são distintas bem como as cidades, as escolas e os estudantes. Como avaliar e propor metas para tantos “agrupamentos”?
Conduzindo essa mesma opinião aos demais setores, não se verificará em outra maior contradição do que na própria Justiça! É fato! Não existe melhor remuneração no serviço público que na magistratura. Num país onde a Justiça é lerda, acumula processos (semana passada noticiou-se que um processo de 1959 seria julgado pelo STF, 52 anos!) e não há uma voz que acuse os juízes como culpados – nem acho que deva haver – da nossa Injustiça e Morosidade. Por que tal proposta não é levada à Saúde ou à Justiça? Imagine-se qual deveria ser o salário de um médico se a ele fosse atribuída a culpa pela fragilidade do SUS ou de um juiz se fosse o causador da morosidade da Justiça?
Contudo, na Educação qualquer movimento grevista e reivindicatório é visto como causador de grandes males. Ou seja, por mais que se diga que “desejamos uma educação melhor”, no fundo sempre aparece o preconceito ao magistério e uma adoração ao magistrado (não que deva ser ao contrário!).
       Na verdade, quanto pior a Educação em nosso país mais ele precisará de policiais, advogados e juízes. Há certa oposição entre os gastos em Educação e Justiça: são inversamente proporcionais! Quanto mais se gastar em Educação, menos será necessário na Justiça! Mas, a preferência não é essa! 
         E, mais: quem forma médicos e juízes?

2 comentários:

Caio Barbosa disse...

Simplesmente acho que o Governo tenta colocar a culpa de sua ineficácia quanto a Educação, e coloca a culpa nos profissionais da area, uma forma de 'lavar as mãos'. O texto está bem escrito. Concordo com algumas das opiniões, achei algumas um pouco exageradas, mas é normal num texto crítico.

Mel disse...

"Educação e saúde......sempre !"