segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um Governo reprovado em Português e Matemática

Muito conhecida é a frase da propaganda nazista de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Parece que o Governo do Estado de Alagoas também acredita nessa assertiva.

Hoje no Jornal da TV Gazeta, ao meio-dia, esteve presente o Secretário da Educação Adriano Soares. Foi uma lástima, para ser educado e dizer o mínimo. Disse o Secretário que “vai ser feito um planejamento para que em cinco anos se normalize o calendário de aulas”. Quanto às reformas nas escolas (sem licitação), a matemática do Secretário se mostrou um tanto quanto “confusa”, digamos assim. Segundo ele, das 163 escolas em reforma “a maioria já está pronta, cerca de 70, e mais 10 ficarão prontas nos próximos dias”. Como é?

Isso mesmo! Ele afirmou que 70 mais 10 são “mais da metade” de 163! Não é que eu queira ser perfeccionista, mas estes números passam uma forte impressão de querer mostrar que “está tudo bem”. Pois, depois o repórter questionou, dando a entender que as contas não batiam e, percebendo sua falha, o Secretário volta atrás nos números e diz que são “cerca de 85 escolas”. Nitidamente querendo suplantar a “metade de 163”, visto que não disse o quê as “85” estariam corrigindo, as “70” ou as “70+10”, isto porque o que lhe importava era “passar da metade”. Ficou semelhante à situação de alunos que, com uma nota pouco abaixo da média, voltam ao birô do professor questionando “o Sr. não poderia considerar isso aqui como ‘meio-certo’?”

Desse modo, depois de seis anos e ainda querendo “fazer um planejamento para normalizar o calendário dentro de mais cinco anos” e dando voltas, falseando números, o Governo do Estado pretende convencer a sociedade de que “o governo faz” algo! Isso meus amigos é querer iludir o povo alagoano! Uma tentativa desesperada para “não ser reprovado”!

O problema para o Governo do Estado de Alagoas é que por mais que se repita a mentira, “a dor ensina a gemer”. Os alagoanos estão sofrendo a inoperância desse desgoverno e saberão em 2014 dar a resposta correta, sem errar nas contas nem esperando pela concretização de verbos que vivem no futuro para medidas precisariam ter sido tomadas no passado.

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