Muito
conhecida é a frase da propaganda nazista de que uma mentira repetida mil vezes
torna-se verdade. Parece que o Governo do Estado de Alagoas também acredita
nessa assertiva.
Hoje no Jornal
da TV Gazeta, ao meio-dia, esteve presente o Secretário da Educação Adriano
Soares. Foi uma lástima, para ser educado e dizer o mínimo. Disse o Secretário
que “vai ser feito um planejamento para que em cinco anos se normalize o
calendário de aulas”. Quanto às reformas nas escolas (sem licitação), a matemática
do Secretário se mostrou um tanto quanto “confusa”, digamos assim. Segundo ele,
das 163 escolas em reforma “a maioria já está pronta, cerca de 70, e mais 10
ficarão prontas nos próximos dias”. Como é?
Isso mesmo!
Ele afirmou que 70 mais 10 são “mais da metade” de 163! Não é que eu queira ser
perfeccionista, mas estes números passam uma forte impressão de querer mostrar
que “está tudo bem”. Pois, depois o repórter questionou, dando a entender que
as contas não batiam e, percebendo sua falha, o Secretário volta atrás nos
números e diz que são “cerca de 85 escolas”. Nitidamente querendo suplantar a “metade
de 163”, visto que não disse o quê as “85” estariam corrigindo, as “70” ou as “70+10”,
isto porque o que lhe importava era “passar da metade”. Ficou semelhante à
situação de alunos que, com uma nota pouco abaixo da média, voltam ao birô do
professor questionando “o Sr. não poderia considerar isso aqui como ‘meio-certo’?”
Desse modo,
depois de seis anos e ainda querendo “fazer um planejamento para normalizar o
calendário dentro de mais cinco anos” e dando voltas, falseando números, o
Governo do Estado pretende convencer a sociedade de que “o governo faz” algo! Isso
meus amigos é querer iludir o povo alagoano! Uma tentativa desesperada para “não
ser reprovado”!
O problema para
o Governo do Estado de Alagoas é que por mais que se repita a mentira, “a dor
ensina a gemer”. Os alagoanos estão sofrendo a inoperância desse desgoverno e
saberão em 2014 dar a resposta correta, sem errar nas contas nem esperando pela
concretização de verbos que vivem no futuro para medidas precisariam ter sido
tomadas no passado.
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